Na casa da família de Pete. |
Bah e Syl encostaram as bicicletas nas árvores próximas, sim, os fandans herdaram este veículo de locomoção dos humanos, mas fizeram algumas adaptações para que a bicicleta se adequasse melhor ao mundo deles, naquele momento Syl se lembrou de um dia há algum tempo atrás.
- Bah, você lembra do dia que entramos na caverna da passagem pela primeira vez? - Ela se referia a caverna onde as duas tinham descoberto uma entrada pra cidade de Esmirna, a entrada ou passagem, ficava justamente num ponto onde o teto da caverna era aberto e onde uma enorme árvore crescia.
- Como eu iria esquecer, foi a primeira vez que vi Milo, coberto com um capuz negro, os olhos dele cintilavam pra mim...- Bah ficou com uma expressão sonhadora no rosto e Syl sorriu:
- Preciso encontrar alguém que me faça ficar com esta cara de apaixonada.
Elas tinham se aproximado da casa que seria da família de Pete. Bah fez sinal pedindo silêncio a Syl enquanto contornavam uma cerca e se postavam em frente a entrada da casa. A porta e a maioria das janelas estavam fechadas mas havia movimento atrás da casa, chegando lá as duas viram uma fandan estendendo roupas no varal, ela tomou um susto quando viu Bah e Syl.
- Desculpe senhora, não era nossa intenção assustá-la.
A fandam, que se chamava Paty, deu um pequeno sorriso e meio constrangida tentou arrumar os cabelos que voavam no vento. Em poucas palavras Bah explicou o motivo da visita inesperada. A medida que a fandan tomava conhecimento de tudo, seu rosto ficava sombrio e triste.
- Pete era meu irmão. - disse ela.
- A senhora tem idéia do que aconteceu? - Bah percebeu que a fandan ficava cada vez mais nervosa e começou a olhar para trás.
- Eles tiveram uma briga... Ney e Pete. - disse ela em voz baixa - por causa de alguma coisa que encontraram dentro do portal. Os dois não se davam muito bem, tanto que quando Pete ia lá ver a filha, Ney se trancava no quarto e só saía quando Pete ia embora. Nay concordava com o irmão e por isso terminou com Pete, ela me disse que não sentia mais nada por ele. Mas Pete não se conformava e queria voltar a namorar Nay. Nós dávamos muitos conselhos a ele, aquele teimoso...!
Neste momento um fandam alto apareceu, Bah achou que era outro irmão de Pete a julgar pela aparência dos dois.
- Princesa - Bah achou aquilo exagerado, afinal oficialmente ela não era princesa ainda - nós já sofremos muito com esta estória. - Ele olhou pra Paty que fez um sinal de afirmativo com a cabeça e emendou:
- De qualquer maneira nós não sabemos mais nada.
◉_◉ (●__●)
Hum...estes dois irmãos de Pete estão escondendo alguma coisa.
ResponderExcluirE não querem falar o que é! Me aguarde!
💬✔
Cada vez mais intrigante e instigante.
ResponderExcluirGostei muito de ler sta sequência de três capítulos (desta vez estava atrasada nas leituras... )
Beijinhos e boas escritas!
Ohh que capitulo lindo! muito bonito, exala uma beleza profunda, a simplicidade das bicicletas encostadas nas arvores contrasta com a complexidade emocional dos personagens.
ResponderExcluirUna sutil melancolia permeia o capitulo e ressoa poderosamente em mim. Eu simplesmente adorei!
Bjs nas bochechas
Uy veamos que harán esos hermanos ojala no den problema a Bah. Te mando un beso.
ResponderExcluirIsso estão com certeza, Ane. No aguardo. bjssss
ResponderExcluirOh, creating a world within a world. And such lovely imagery. Will they ever get to the bottom of this? Very moving.
ResponderExcluirWonderful to see what these two have found out, so far. Looks like a cozy place, indeed.
ResponderExcluirUm bonito capítulo que gostei de ler. Parabéns pela inspiração.
ResponderExcluir.
Saudações cordiais e poéticas. Feliz fim de semana.
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Poema: “” Ame com o coração … em doce loucura ““
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Beautiful blog
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