terça-feira, 7 de setembro de 2021

O julgamento P-61

Saia da floresta seca da maldade e venha pra floresta verde do bem!

 Houve um rebuliço enorme em Solemar e mais ainda em Esmirna nos dias após a descoberta do corpo de Bijor. A rainha Lara e rainha Melina deixaram as diferenças de lado e se uniram pra resolver aquele problema. Nunca antes na história dos fandans ocorrera um assassinato, isso tornava tudo mais grave e absurdo, principalmente pela maneira como acontecera. Houve mortes em guerra, mas assassinato não!

 Depois de muito insistir, a polícia de Esmirna descobriu a motivação do crime: os fandans envolvidos tinham descoberto uma mina de ouro do outro lado da cidade mineradora chamada simplesmente de Minas; quem descobriu foi Bijor que estava acompanhado por Lori, os dois eram ex-tiriosh e tinham mantido segredo o máximo que conseguiram, mas precisaram da ajuda de Lyam pra atestar que era mesmo ouro. Em Esmirna os fandans mineradores trabalhavam para a coroa e ganhavam muito bem pra isso, então os três deveriam ter contado ao governo de Esmirna que tinham achado uma mina de ouro, mas não, quiseram ficar com o ouro só pra eles, o plano era vender o metal fora da ilha em um mercado distante conhecido apenas pelos ex-tiriosh e que comprava metais preciosos com muita avidez.

Descoberta a motivação do crime, a polícia quis saber qual dos dois fandans tinha matado Bijor, pois foi confirmado que o mesmo foi pego arrumando suas coisas e separando um barco pra fugir sozinho com o ouro. Eles tinham conseguido extrair da mina uma boa quantidade do metal, mas Bijor não quis dividir, escondera o ouro, daí a fúria dos outros dois fandans. Mas nenhum dos dois confessou o crime. Os policiais chamaram então mago Ron que lançou neles o feitiço da verdade: sob aquele feitiço qualquer fandan falaria apenas a verdade e confessaria qualquer segredo. Foi aí que descobriram que Lyam tinha matado Bijor com sua espada num acesso de fúria. Depois ele teria obrigado Lori a carregar o corpo junto com ele até a encosta onde foi achado dias depois.

A lei dos fandans era clara em relação a casos de assassinato: se o fandan matou alguém pagava com a própria vida. A rainha Melina aproveitou pra repetir que estava certa desde o início: os ex-tiriosh tinham uma índole má... mas calou-se com relação a Lyam que nunca fora tiriosh antes e tinha sido criado em Esmirna com todo amor de sua família. Athina, avó de Lyam, estava arrasada. No julgamento Lyam disse que estava arrependido e pediu clemencia, mas as duas rainhas concordaram que ele deveria pagar pelo que fez, não havia clemencia pra casos de assassinato. Já Lori ficaria preso por um bom tempo. O executor da pena era um guarda do palácio de Esmirna, que usou a própria espada de Lyam, mas antes ele foi sedado, foi a única coisa que as rainhas permitiram em favor do réu. 

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" Ninguém tem o direito de fazer o que deseja, a não ser que deseje fazer o que é direito. "

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7 comentários:

  1. Depois do assassinato foi preciso matar um personagem...
    Eu sei que ele fez algo horrendo mais acabei ficando com pena de Lyam.
    Lyam é a prova que nem sempre uma boa criação é tudo...

    😐😐

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  2. Sinto pela família de Lyam... mas há tempos ele dava sinais de não ser um fandan do bem. Nunca gostei dele, ele era muito ganancioso e tinha uma energia ruim. Preciso dar uma força pra Athina e Milka, elas estão muito tristes.����

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  3. A pesar de sus errores me dio pena Lyam y su familia. Pero creo en esa ley si matas a alguien debes pagar con tu vida te mando un beso

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  4. A passar por cá para conhecer a história.

    Isabel Sá
    Brilhos da Moda

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  5. Gostei da publicação. Um texto interessante! Obrigada :))
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    Escrever, é falar em silêncio
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    Beijos. Votos de um dia feliz.

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  6. Texto muito bem escrito que muito gostei de ler.
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    Cumprimentos poéticos
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    Pensamentos e Devaneios Poéticos
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