![]() |
A ilha é um lugar mágico. |
Apesar do medo que sentia naquele local de frio e sombra, Bah teve coragem suficiente pra se abaixar e olhar as inscrições no túmulo abandonado. Teve que afastar algumas plantas e o musgo que tomava conta do local, mas conseguiu ler uma data muito antiga e um nome incompleto que terminava com "ra." Micha estava muito assustada então Bah resolveu sair dali o mais rápido que pôde. O assunto do túmulo tomou conta da viagem de volta, todos queriam saber quem estaria enterrado naquele local solitário, frio e escuro. Bah pensava que poderia ser um humano, pois conforme explicado nas primeiras partes desta estória, não existem cemitérios em Solemar e Esmirna, os fandans quando morrem são cremados e voltam a se integrar desta maneira na natureza .
Quando Bah chegou na casinha da floresta no começo da noite, vó Fah já sabia da estória do túmulo. Bah não parava de se surpreender com a "rede sem fio" de conversas e fofocas da ilha, e novamente não se surpreendeu pois quem contara tudo a vó Fah tinha sido Syl.
- Ela já foi - disse vó Fah - mas queria saber o que você vai fazer com esta informação.
Milo não viria pra casa naquela noite o que era uma pena, pois Bah achava que ele era a pessoa certa pra responder quem estava enterrado naquela mata que pertencia a Esmirna. Foi difícil segurar, mas assim que amanheceu mandou um recado pra Athina, sim, a idosa e sábia fandan também poderia ter uma resposta. Então na hora do almoço, Bah, Fah e Athina se sentaram ao redor da mesa principal da casinha. Os alunos já tinham sido dispensados.
- Estou tão espantada quanto vocês - disse Athina - isso é no mínimo estranho. Mas não pode ser um humano enterrado na ilha, nenhum humano entra aqui pois nossa terra tem muita magia e simplesmente não existe para eles.
- É um fandan mau e condenado - disse vó Fah - só isso explica o fato de ter sido enterrado assim e ter tornado o local de sepultamento assombrado.
- Eu vi a data da morte, esse fandan viveu há muito tempo, nenhum de nós tinha sequer nascido, inclusive você Athina.
O portão do jardim se abriu, era Milo chegando.
- Vocês também? Não se fala em outra coisa na ilha inteira - disse ele.
- Algo me diz que você sabe de quem é o túmulo. - disse Bah com os olhos brilhando.
- Sei. Ela se chamava Ezra, uma antepassada da família e de quem não tenho orgulho nenhum.
**********
Ezra é o começo de todo mal na ilha?
ResponderExcluirExplicações virão por aí...
Beijos! :) :-*
Confesso que não sei quem é...
ResponderExcluir.
Saudações cordiais e poéticas
.
As surpresas vão se sucedendo! :)
ResponderExcluirBeijos.
Porque será que não tem orgulho ou vontade de falar a respeito...
ResponderExcluirVamos ver os próximos capitulos.
Boa entrada de mês de março.
Abraços
janicce.
Ezra deixou uma lembranca duradoura na ilha sombria, mas uma lembranca desagradavel,
ResponderExcluireu me pergunto...: teria sido tao ruim assim, serio? realmente?
Ane, bella escritora, te parabenizo por este capitulo magico e misterioso!
Um beijo e um abraço, feliz início de março!
A passar por cá para acompanhar a história!
ResponderExcluirIsabel Sá
Brilhos da Moda
Genial fragmento los has dejado muy interesante. Gracias por preocuparte de mi salud. Ya estoy mejor. Muy pronto publicaré de nuevo. Te mando un beso.
ResponderExcluirA passar por cá para acompanhar a história e desejar bom domingo!
ResponderExcluirIsabel Sá
Brilhos da Moda